Suframa terá concurso público com 200 vagas para nível médio e superior

Superintendente da Suframa, Bosco Saraiva anunciou certame com 200 vagas

A Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) lançará neste ano concurso público com 200 vagas para nível médio e superior, anunciou o superintendente da autarquia federal, Bosco Saraiva, em entrevista ao programa “O A da Questão“, nesta quarta-feira (23).

“Eu já solicitei um concurso com 200 novos cargos. Vamos fazer o concurso. O nosso Ministério da Indústria e Comércio, ministro Geraldo Alckmin, já encaminhou para o Ministério da Gestão. Já está exatamente em avaliação”, disse Saraiva.

De acordo com o superintendente, o certame será promovido para suprir o déficit de servidores provocado pela aposentadoria de profissionais que compõe o quadro.

Parte deles trabalhava na Fucapi (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica) e agora busca na Justiça o direito de reconhecimento de serviços prestados à autarquia. O caso ainda aguarda julgamento, mas o superintendente vê a situação como um “risco” à instituição.

“A maioria dos servidores da Suframa eram da Fucapi. Quando ela foi extinta, uma pá de servidores ganhou o direito de continuar e ser efetivado na Suframa. Esses servidores estão já aguardando somente um ato da Justiça para a sua aposentadoria. E se eles se aposentarem de uma hora para a Suframa para setores fundamentais”, disse Saraiva.

De acordo com o superintendente, os cargos serão distribuídos entre quatro superintendências adjuntas, principalmente a de Projetos (SPR), que cuida de projetos industriais.

“A gente está, por exemplo, com muito trabalho dentro de Projetos, essa superintendência adjunta que cuida do Distrito Industrial e Distrito Agropecuário. No Distrito Industrial, a área de expansão foi muito invadida, tomada por habitações, dentro daquilo que poderia ser a implantação de novas fábricas”, afirmou Saraiva.

O superintendente também reclama da extinção de setor de comunicação na autarquia para divulgar as ações da Suframa. Ele entende que, no passado, a autarquia “perdeu a batalha da comunicação para os grandes setores que são contrários à ela”, mas agora é necessário retomar as atividades na área.

“Setor de comunicação por exemplo foi extinto. Um organismo que precisa comunicar seus atos permanentemente, dizer para as pessoas o que representa a Zona Franca de Manaus”, disse Saraiva.

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